O postulador da causa, monsenhor António Manuel Saldanha, explicou que, por se tratar de um caso de martírio, “o milagre é dispensado para a beatificação, o que poderá acelerar o processo”. A documentação é descrita como “concisa e clara”, e o postulador salienta que o elemento mais marcante na vida de Maria Vieira “é a capacidade de perdoar”.

A história da jovem é também vista como “um apelo à dignificação da mulher e à superação da violência”, mostrando “que é possível responder ao ódio com amor e ao mal com perdão”.

O bispo de Angra, Armando Esteves Domingues, destacou que “a relevância desta causa está na oferta de uma lógica evangélica: onde deveria haver ódio há amor; onde deveria haver vingança há misericórdia”.

Com o processo agora em Roma, a diocese e os fiéis açorianos vivem um tempo de expectativa e oração pela beatificação da jovem mártir.