O erro só foi descoberto quando uma família, desconfiada, pediu para abrir o caixão momentos antes do funeral e percebeu que o corpo não era o do seu familiar.
O insólito e macabro incidente ocorreu na manhã de quinta-feira, 30 de outubro.
Uma das famílias preparava-se para o funeral de Luciano Costa, um homem que faleceu recentemente, quando se apercebeu da troca. “Pediram-me para abrir o caixão e… percebi que não era ele”, relatou um familiar, descrevendo o momento como um “pesadelo”.
O corpo que se encontrava na urna pertencia, na verdade, a outra pessoa, cuja família se preparava para uma cremação.
Se a troca não tivesse sido detetada a tempo, o corpo errado teria sido cremado, tornando o erro irreversível.
A situação causou enorme consternação e indignação.
O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) já reagiu, afirmando em comunicado “ter sido alheio ao erro cometido” e explicando que a identificação dos corpos é da responsabilidade dos agentes funerários. Segundo o instituto, o erro terá ocorrido durante o processo de entrega dos corpos às agências funerárias.
Foi aberto um inquérito interno para apurar as responsabilidades e evitar que situações semelhantes se repitam. O caso expõe a fragilidade dos procedimentos de identificação e entrega de corpos, um processo que exige rigor máximo para evitar o sofrimento adicional das famílias enlutadas.













