O suspeito conseguiu fugir, intensificando as preocupações sobre a vulnerabilidade do sistema prisional.
O incidente ocorreu na madrugada de segunda-feira, por volta das 05:00, quando um indivíduo foi detetado na zona prisional.
Embora tenha conseguido escapar aos guardas em serviço, estes perceberam que um saco fora atirado para o interior de uma das camaratas. Após uma busca, foi encontrado o referido saco, que continha um lote significativo de contrabando: 30 telemóveis novos, ainda embalados e com os respetivos carregadores, bebidas alcoólicas, uma corda e vaporizadores com a droga sintética K4. Este é o terceiro incidente do género no último ano, sucedendo a uma outra intrusão há cerca de um mês e meio — em que o suspeito foi capturado após disparos de aviso — e a uma fuga de dois reclusos em julho. O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) atribui estas falhas de segurança à “carência de guardas”, que obriga à desativação de postos de vigilância, e a uma alegada “má gestão do diretor do estabelecimento prisional”. Segundo o presidente do sindicato, Frederico Morais, a direção daria prioridade à produção e venda de vinho na quinta da prisão em detrimento da segurança. O sindicato apela a uma intervenção urgente da Ministra da Justiça para resolver as graves falhas de segurança que afetam não só Alcoentre, mas também outras cadeias portuguesas.













