O incidente ocorreu na ‘Casa das Mães’ e reacendeu o debate sobre a alocação de reclusas transexuais em estabelecimentos prisionais femininos.
O fogo deflagrou na manhã de segunda-feira, quando a reclusa ateou fogo ao seu colchão e a outros pertences na cela.
O incêndio mobilizou os bombeiros e resultou em ferimentos em cinco guardas prisionais, uma das quais em estado grave, que foram transportadas para o hospital. A reclusa em causa já era conhecida por atos de violência, tendo sido recentemente transferida da prisão de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, após agredir dois guardas e uma colega de cela.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) classificou o episódio como um “caso grave para a segurança prisional”.
O presidente do sindicato, Frederico Morais, criticou a decisão de colocar a reclusa na ‘Casa das Mães’, uma zona reservada a mulheres com filhos, defendendo que esta “deveria ter sido colocada numa ala de segurança da cadeia de Monsanto”. A polémica centra-se na gestão de reclusas transexuais com historial de violência, com o sindicato a questionar a adequação da sua integração em alas femininas, referindo-se à situação como ter “um homem, com todas as suas fisionomias, numa zona prisional feminina”.













