Um agente funerário de Castelo Branco é alvo de um processo judicial por um ato macabro e fraudulento, ao utilizar a identidade de um jovem já falecido para se eximir ao pagamento de uma multa por excesso de velocidade. O caso insólito teve origem quando uma viatura de uma agência funerária foi detetada por um radar na Estrada Nacional 119, no distrito de Santarém, a circular acima do limite de velocidade. Confrontado com a notificação para identificar o condutor, o sócio-gerente da empresa, de 56 anos, forneceu os dados de um jovem cujo funeral a própria agência tinha realizado dias antes. A fraude foi descoberta quando a notificação da multa foi enviada para a morada dos pais do falecido, que, em choque, se depararam com uma infração de trânsito atribuída ao filho.
A situação levou a uma investigação que culminou na acusação do Ministério Público contra a empresa e o seu gerente.
Este ato não só constitui uma tentativa de fraude, como também infligiu um sofrimento adicional a uma família em luto, transformando um procedimento administrativo numa situação bizarra e desrespeitosa.
O caso, que será agora decidido em tribunal, destaca-se pela sua natureza macabra, combinando uma infração de trânsito comum com uma violação ética e legal chocante, que atraiu considerável atenção mediática pela sua singularidade.
Em resumoUm agente funerário de Castelo Branco tentou escapar a uma multa por excesso de velocidade, identificando como condutor um jovem cujo funeral havia realizado. A fraude foi descoberta quando os pais do falecido receberam a notificação, resultando num processo judicial contra o empresário por este ato macabro.