O episódio, descrito como "surreal" por várias fontes, ocorreu na sexta-feira, 12 de dezembro, quando um homem, "visivelmente alterado", entrou no estabelecimento munido de um martelo e começou a desferir golpes contra televisões, computadores, telemóveis e outros aparelhos informáticos.
As imagens que circularam online mostram o indivíduo a percorrer os corredores da loja, destruindo sistematicamente os produtos expostos, enquanto clientes e funcionários assistiam "incrédulos" à cena.
A reação nas redes sociais foi imediata e de choque, com internautas a expressarem incredulidade e a questionarem a falta de intervenção para travar o homem.
Um comentário citado resume o sentimento geral: “Estamos perdidos.
O mundo acabou e nós nem demos conta, só pode”.
A ação foi eventualmente interrompida por seguranças do centro comercial, que retiveram o suspeito até à chegada da PSP. Uma fonte oficial da PSP do Porto confirmou a detenção do indivíduo, de nacionalidade portuguesa, que permaneceu detido durante a noite para ser presente a primeiro interrogatório judicial. Embora o gerente do estabelecimento tenha optado por não prestar declarações, foi reportado que a maioria dos artigos danificados já tinha sido reposta no início da noite, numa tentativa de normalizar a operação da loja.
O motivo do ataque permanece por esclarecer, com uma fonte a referir que o homem aparentava ter "problemas emocionais".
O incidente destaca-se não só pela violência e pelo prejuízo material, estimado em "perto de 40 mil euros", mas também pelo seu impacto mediático e pela forma como expõe a vulnerabilidade de espaços comerciais a atos impulsivos e destrutivos.













