O pai interveio no conflito para defender o filho, mas, na confusão, acabou por desferir o golpe fatal no jovem por engano.
O incidente chocante culminou uma série de desentendimentos recorrentes entre o jovem, Bryan, de 17 anos, e os seus vizinhos. Segundo o relato de uma vizinha, o rapaz era acusado de "fumar drogas, de riscar o carro e ainda de ser agressivo".
Na noite da tragédia, a discussão intensificou-se, com o vizinho e a sua mulher a irem atrás do jovem.
O pai de Bryan, Richard, chegou a casa vindo do trabalho e, ao deparar-se com a confusão, "foi buscar duas facas" para intervir.
No meio da briga e das agressões, o pai tentou atingir o vizinho, mas acabou por esfaquear acidentalmente o próprio filho.
Uma testemunha descreveu o momento: "Estavam a brigar e nesse momento dá a facada ao miúdo, mas foi sem querer".
Após o golpe, um rapaz presente no local transportou Bryan para o hospital do Montijo, mas o jovem não sobreviveu.
A situação foi agravada por uma falha nas comunicações dos serviços de emergência, uma vez que o incidente ocorreu "no dia do apagão", dificultando o pedido de socorro imediato. O caso ilustra de forma trágica como a escalada de um conflito de vizinhança, aliada à decisão de recorrer a armas brancas, pode resultar numa perda irreparável e inesperada, transformando um pai que pretendia ser protetor no autor involuntário da morte do seu filho.











