A sua metodologia era meticulosa: fazendo-se passar por inspetores da PJ, os suspeitos apresentavam mandados falsos e utilizavam indumentária oficial para ganhar acesso às casas.

Uma vez no interior, os assaltos eram perpetrados com recurso a armas de fogo e, por vezes, violência física, chegando a sequestrar as vítimas dentro da sua própria residência.

O objetivo era a apropriação de bens de elevado valor, como quantias significativas em dinheiro, relógios de luxo e pedras preciosas, que seriam posteriormente comercializados. A operação da Unidade de Contraterrorismo da PJ culminou na detenção de dez suspeitos, todos com relações familiares entre si, indiciados por crimes de usurpação de funções, roubo, sequestro e posse de arma proibida.

Este caso levanta sérias questões sobre a vulnerabilidade da segurança pública e o impacto psicológico sobre as vítimas, que se veem confrontadas com a violação do seu espaço mais íntimo por aqueles que deveriam protegê-las.