As autoridades francesas concluíram que a mulher ligou o gás da sua residência de forma voluntária, causando a detonação que destruiu parte do edifício.

O incidente, que inicialmente se pensava ser um acidente, revelou-se um ato intencional com consequências devastadoras para a família portuguesa.

A explosão não só tirou a vida às duas crianças, como também provocou ferimentos em 13 outras pessoas, incluindo a mãe dos meninos.

O pai das crianças é natural de Cavez, em Cabeceiras de Basto, e as vítimas eram primas do futebolista português Vitinha.

O jogador, que atua no Génova, manifestou o luto da família nas redes sociais e apelou à solidariedade, divulgando uma angariação de fundos para apoiar os pais, Bruno e Katia, que perderam os dois filhos na tragédia.

O corpo da mulher responsável pela explosão foi encontrado mais tarde sob os escombros do edifício.

Este caso chocou a comunidade local e expôs a vulnerabilidade de terceiros inocentes face a atos desesperados, transformando um aparente acidente doméstico numa investigação por homicídio e suicídio, com um impacto profundo e doloroso para a comunidade emigrante portuguesa.