A companhia aérea nega que a passageira estivesse morta no momento do embarque, mas relatos de outros passageiros contradizem esta versão.
O caso ocorreu num voo que deveria descolar na quinta-feira, 18 de dezembro. Testemunhas a bordo relataram que a idosa foi levada para o avião numa cadeira de rodas, amparada por cinco familiares que asseguravam aos funcionários que ela estava apenas “cansada” ou “a dormir”.
Uma passageira, Tracy-Ann Kitching, afirmou nas redes sociais: “Vi-a a ser levada para o avião.
Alguém estava a segurar-lhe na cabeça, quando passaram por mim”.
Outros passageiros descreveram a mulher como parecendo inconsciente, com o pescoço apoiado numa almofada, enquanto a família tentava falar com ela como se estivesse viva.
A tripulação, alertada por vários passageiros, interrompeu a descolagem e regressou à porta de embarque, onde o óbito foi declarado. Em contrapartida, a easyJet garante que “a passageira estava viva no momento do embarque” e que viajava com um certificado de aptidão para voar, acompanhada por dois profissionais de saúde. A especulação entre os passageiros aponta para uma possível tentativa de evitar os custos e as formalidades da trasladação de um corpo, que podem ascender a seis mil euros e exigem procedimentos complexos.













