A investigação da Polícia Judiciária aponta para um homicídio motivado por discussões, com a vítima a ter confidenciado ao marido, dias antes, que a relação com a empregadora era “insustentável”.
Lucinete Freitas estava desaparecida desde 5 de dezembro e o seu corpo foi encontrado numa “zona erma e com mata”, coberto com objetos numa tentativa de ocultação. A principal suspeita, uma mulher de 43 anos, também de nacionalidade brasileira, era a patroa da vítima.
Segundo a PJ, o crime terá ocorrido por “motivo fútil”.
O marido de Lucinete, José Teodoro, confirmou que a esposa se queixara da relação laboral, descrevendo-a como “insustentável” poucos dias antes de morrer. As investigações sugerem que o homicídio terá sido motivado por uma discussão relacionada com a criança de dois anos de quem Lucinete cuidava, ou pelo facto de a ama tomar o partido do patrão durante as discussões do casal.
A vítima terá sido atraída para um local isolado e morta com uma pancada na cabeça.
Lucinete estava em Portugal desde abril de 2025, à procura de melhores condições de vida, e planeava reunir-se com o marido e o filho de 14 anos no início de 2026.













