A política foi descoberta por um adepto, Simon Lloyd, que partilhou nas redes sociais uma imagem de um ecrã na loja oficial de Old Trafford que informava sobre a restrição. A notícia rapidamente se espalhou, causando espanto por envolver três dos jogadores mais icónicos da história do clube, todos eles antigos detentores da mítica camisola número sete. A justificação oficial aponta para questões de licenciamento e direitos de imagem, um campo cada vez mais complexo no futebol moderno, onde os atletas mantêm controlo sobre a utilização comercial do seu nome mesmo após deixarem os clubes. Este caso ilustra como, apesar do estatuto lendário de Ronaldo em Old Trafford, onde teve duas passagens e conquistou múltiplos títulos, as considerações comerciais e legais se sobrepõem ao desejo dos adeptos de personalizarem os seus equipamentos com os nomes dos seus maiores ídolos. A medida, embora não sendo um ato hostil, reflete a realidade do futebol enquanto negócio, onde a marca de um jogador como Cristiano Ronaldo é um ativo valioso e rigorosamente controlado, mesmo para o clube que o projetou para o estrelato mundial.