A transferência de João Félix para o Al Nassr foi uma reviravolta no mercado, dado que o seu regresso ao Benfica era visto como praticamente certo. No entanto, o clube saudita, com o alegado poder de persuasão de Cristiano Ronaldo e do treinador Jorge Jesus, conseguiu desviar o jogador. O negócio com o Chelsea foi selado por um valor que, segundo as fontes, ronda os 30 milhões de euros fixos, podendo ascender aos 50 milhões mediante o cumprimento de objetivos. Félix assinou um contrato válido até junho de 2027 e já se juntou ao estágio de pré-época da equipa na Áustria, onde treina ao lado de Ronaldo. A decisão gerou reações mistas. Carlos Sequeira, pai do jogador, afirmou que "a família está muito feliz com a transferência" e acredita que "será excelente para a vida dele". Por outro lado, a mudança foi alvo de críticas, como as da empresária FIFA Jen Mendelewitsch, que a considerou uma "péssima escolha de carreira" e descreveu o jogador como uma "máquina de imprimir dinheiro", sugerindo que a prioridade foi financeira em detrimento do projeto desportivo ao mais alto nível. A comentadora Sofia Oliveira partilhou da mesma opinião, afirmando que Félix "colocou, por agora, um ponto final ao mais alto nível" na sua carreira. A escolha pela liga saudita, em detrimento de um regresso a um clube europeu de topo, levanta questões sobre as ambições futuras do avançado português.