Numa entrevista citada por várias publicações, Saha recordou a evolução de Ronaldo desde a sua chegada a Manchester como um jovem driblador até se tornar um goleador implacável. "Eu conheci-o como extremo. Supostamente, o papel dele era cruzar a bola", afirmou Saha, acrescentando que na sua última época juntos, Ronaldo marcou mais de 30 golos. "Cristiano Ronaldo revolucionou a forma como os extremos jogam", concluiu, citando Salah e Mané como exemplos posteriores de alas goleadores. O francês sublinhou que o sucesso de Ronaldo não se deveu apenas ao talento inato, mas a uma dedicação extraordinária. "Reconheci, de imediato, que o Cristiano Ronaldo era especial, não só porque era o jogador mais talentoso, mas também porque era o que trabalhava mais arduamente", recordou, descrevendo-o como uma "'máquina'" cuja rotina de treinos extra "ninguém se aguentava". Saha confessou que, embora previsse uma grande carreira para o português, nunca imaginou que este atingisse o patamar lendário que alcançou, considerando os seus feitos como "quase impossíveis".