A recente vaga de contratações e nomeações para cargos diretivos veio reforçar significativamente o contingente luso no clube de Riade, transformando-o numa verdadeira "armada lusa" na Arábia Saudita.
A chegada de João Félix, um dos maiores talentos da sua geração, representa o reforço mais mediático no plano desportivo.
A sua contratação, alegadamente influenciada por Ronaldo, junta-se à presença do médio internacional Otávio e do experiente treinador Jorge Jesus, que comanda a equipa pela primeira vez.
Esta concentração de talento português no relvado é agora espelhada na estrutura diretiva. A nomeação de Simão Coutinho, natural de Viana do Castelo, para o cargo de diretor desportivo, e a presença de José Semedo como CEO, solidificam a identidade portuguesa nos corredores de decisão do clube. Esta estratégia parece visar a criação de um ambiente coeso e de uma filosofia de trabalho familiar para as suas principais estrelas, facilitando a adaptação e maximizando o rendimento.
Com Cristiano Ronaldo como epicentro, o Al Nassr aposta claramente no conhecimento e na qualidade do futebol português para alcançar os seus objetivos, tanto a nível doméstico como internacional, tornando-se um caso de estudo sobre a exportação do talento nacional para os novos mercados do futebol.