Numa entrevista ao semanário 'Expresso', Pedro Proença classificou como "uma injustiça imensa" as críticas dirigidas a Ronaldo por não ter estado presente fisicamente nas cerimónias fúnebres de Diogo Jota e André Silva.
O presidente da FPF garantiu que o capitão "foi das pessoas que mais sentiu" a perda, mantendo-se em contacto permanente com a família do jogador e com a "família da seleção". Proença foi categórico ao afirmar que "a sua ausência física não significa nada mais do que isso, porque jamais ele abandonou esta família".
Para além desta defesa, o dirigente abordou o futuro de Ronaldo na equipa das quinas.
Proença expressou o desejo de que o jogador continue a representar Portugal por "muitos anos", descrevendo-o como "um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos" e uma "marca que ultrapassa a portugalidade". No entanto, esclareceu que a continuidade de Ronaldo na seleção será uma decisão do próprio jogador ou uma opção técnica do selecionador, e não do presidente da FPF. "A carreira de Cristiano Ronaldo será decidida pelo próprio.
O selecionador nacional, com total liberdade e autonomia, é que decidirá quando conta com o jogador A, B ou C", sublinhou Proença, reforçando o respeito pela autonomia das decisões desportivas.