Proença garantiu que o capitão da seleção foi um dos que mais sentiu a perda e esteve em contacto permanente com a família. Em entrevista ao semanário 'Expresso', o dirigente máximo da FPF abordou a controvérsia, afirmando que a ausência física de Ronaldo não deve ser mal interpretada.
"Desde a primeira hora que o capitão esteve connosco e foi das pessoas que mais esteve com a família da seleção, com a família de sangue do próprio Jota.
E volto a dizer: é uma injustiça aquilo que disseram sobre o nosso capitão Cristiano Ronaldo.
Foi das pessoas que mais sentiu, até porque era um verdadeiro companheiro do Jota. A sua ausência física não significa nada mais do que isso, porque jamais ele abandonou esta família", declarou Proença.
Para além de defender o jogador, o presidente da FPF falou também sobre o futuro do avançado na equipa das quinas, expressando o desejo de que este continue a representar Portugal por muitos mais anos. Proença clarificou que a continuidade de Ronaldo na seleção dependerá "ou por vontade própria ou porque deixe de ser, eventualmente, opção técnica ou desportiva", sublinhando que a decisão final caberá sempre ao selecionador.