Esta declaração surge quase um ano após a controversa saída do jogador do clube inglês, procurando encerrar um capítulo marcado por tensões.

A passagem de Cristiano Ronaldo pelo Manchester United sob o comando de Erik ten Hag, na segunda metade de 2022, foi repleta de polémicas que culminaram na sua saída prematura. O treinador neerlandês, desde cedo, deixou claro que o estatuto de Ronaldo não lhe garantia um lugar no onze inicial, o que levou a uma utilização limitada do jogador, que somou apenas 16 jogos, três golos e duas assistências nesse período. A tensão entre ambos atingiu o seu auge durante a pré-época, quando Ronaldo abandonou o estádio de Old Trafford ao intervalo de um jogo amigável, um ato que Ten Hag considerou publicamente "inaceitável".

Nas suas recentes declarações, no entanto, Ten Hag procurou desvalorizar o conflito, afirmando: "Para mim, não é um problema.

Ele nunca foi o problema.

Isso está no passado".

O técnico relembrou que, apesar das divergências, conquistaram dois troféus juntos e desejou-lhe "tudo do melhor para o futuro".

Esta perspetiva surge após a tão badalada entrevista de Ronaldo ao jornalista Piers Morgan, na qual criticou abertamente o treinador e a estrutura do clube, tornando a sua permanência insustentável e levando à rescisão do contrato em novembro de 2022, abrindo caminho para a sua transferência para o Al Nassr.