As declarações do búlgaro oferecem uma perspetiva interna sobre a determinação que sempre caracterizou a carreira de Ronaldo. Nos artigos, o testemunho de Berbatov é condensado em títulos como «Vi a crença que tinha para se tornar num dos melhores», o que aponta para uma autoconfiança e uma ambição que já eram evidentes para os seus colegas numa fase relativamente inicial da sua carreira em Inglaterra. A análise do ex-jogador sugere que o sucesso de Ronaldo não se deve apenas ao seu talento natural, mas a uma característica psicológica fundamental: uma mentalidade de elite que o impulsionou a trabalhar incansavelmente para atingir os seus objetivos. Esta perspetiva é valiosa porque vem de alguém que observou de perto a sua ética de trabalho diária e a sua postura competitiva nos treinos e nos jogos.
Berbatov estabelece uma ligação direta entre essa força mental e o estatuto que Ronaldo viria a alcançar, afirmando que foi «por isso que se tornou o que tornou».
Esta observação reforça a narrativa de que a longevidade e os recordes sucessivos do jogador português são o resultado de uma disciplina férrea e de uma vontade inabalável de ser o melhor. As palavras do antigo internacional búlgaro servem, assim, para desmistificar a ideia de que o sucesso ao mais alto nível depende apenas de qualidades inatas, sublinhando antes o papel do trabalho, da dedicação e, acima de tudo, de uma crença inabalável nas próprias capacidades como o verdadeiro motor por detrás de uma carreira lendária.













