Este estatuto foi recentemente ilustrado por declarações de Bryan Ruiz, antigo jogador do Sporting.

Ao recordar um dos momentos mais difíceis da sua carreira – um falhanço crucial frente ao Benfica em 2016 que, na sua opinião, custou o campeonato ao Sporting –, Bryan Ruiz contextualizou o seu erro comparando-o com os maiores nomes do futebol.

«Esse falhanço contra o Benfica foi muito duro.

(...) Vi o Messi, o Ronaldo ou o Lewandowski falharem lances idênticos ou até piores», afirmou o costa-riquenho.

Esta declaração, presente em dois artigos, demonstra como até as raras falhas de Cristiano Ronaldo são vistas como parte da normalidade para atletas de elite, servindo de consolo e perspetiva para outros profissionais. Ser mencionado no mesmo patamar de Ronaldo, mesmo num contexto de erro, é um reconhecimento do seu estatuto icónico. A sua carreira, marcada por recordes como os 940 golos recentemente alcançados, e a sua contínua relevância na Seleção Nacional, fazem dele não apenas um jogador de exceção, mas um verdadeiro padrão de medida para a grandeza no desporto, influenciando a forma como o sucesso e o insucesso são percebidos por colegas de profissão, adeptos e analistas.