O capitão foi substituído aos 58 minutos por Gonçalo Ramos, algo que, por decisão puramente técnica e sem qualquer indicação de problemas físicos, não acontecia há quase 20 anos. A imprensa desportiva rapidamente destacou a raridade do acontecimento, com vários artigos a recordarem que a última vez que Ronaldo tinha saído de campo tão cedo por "livre e espontânea vontade do treinador" foi a 15 de novembro de 2006, num jogo contra o Cazaquistão. Nessa altura, sob o comando de Luís Filipe Scolari, o então jovem de 21 anos deu lugar a Ricardo Quaresma, também aos 58 minutos. Esta decisão de Roberto Martínez, agora com Ronaldo aos 40 anos, pode ser interpretada como um sinal dos tempos e uma estratégia de gestão de esforço mais cuidada, especialmente tendo em conta a existência de um segundo jogo de qualificação apenas 72 horas depois, frente à Hungria.

A substituição, ocorrida já com o resultado em 4-0, permitiu não só poupar o capitão, mas também dar minutos a outros jogadores, numa abordagem que contrasta com a utilização quase integral a que Ronaldo habituou os adeptos ao longo da sua carreira na Seleção.