Entre as razões, estava a sua filosofia de projeto, que não se alinhava com a ideia de trazer de volta antigas estrelas como Cristiano Ronaldo.

Durante a sua participação no podcast The Diary Of A CEO, Jurgen Klopp abordou uma proposta que recebeu do Manchester United no ano em que Sir Alex Ferguson se retirou. O técnico alemão explicou que, na altura, o projeto que lhe foi apresentado não o cativou. A direção do clube inglês sugeriu que poderia contratar qualquer jogador que ele quisesse, incluindo o regresso de antigas glórias como Paul Pogba e Cristiano Ronaldo. Klopp foi claro na sua oposição a essa filosofia: «Eu não queria trazer de volta o (Paul) Pogba... Ou o Cristiano (Ronaldo), todos sabemos que é o melhor jogador do mundo, juntamente com o (Lionel) Messi, mas trazer de volta nunca ajuda».

O treinador acrescentou que tais regressos «raramente resultam» e que o projeto apresentado não era o seu «tipo de projeto».

Esta revelação oferece uma visão sobre as diferentes abordagens à construção de planteis no futebol de elite. A perspetiva de Klopp, focada na criação de um projeto coeso e virado para o futuro, contrasta com a estratégia de apostar em nomes consagrados, uma decisão que envolve tanto o potencial desportivo como um enorme impacto mediático.

A menção a Ronaldo neste contexto é particularmente significativa, pois ilustra um debate estratégico fundamental no futebol moderno.