A decisão de Jorge Jesus de gerir o esforço de Cristiano Ronaldo tornou-se um tema de destaque, refletindo uma abordagem estratégica para maximizar a longevidade e o rendimento do atleta. O treinador português explicou publicamente a sua opção, afirmando que, apesar de todos quererem ver Ronaldo em campo, é necessário fazer escolhas.

"Decidimos que iria descansar quando jogamos fora da Arábia Saudita.

Todos querem vê-lo, mas temos de fazer escolhas e optámos por deixá-lo em Riade para preparar o próximo jogo", clarificou Jesus.

Esta política foi aplicada em jogos fora de casa na Champions Asiática, como nas deslocações à Índia para defrontar o FC Goa e ao Iraque contra o Al-Zawrra, e está previsto que se repita na viagem ao Tajiquistão.

A estratégia sublinha a consciência da equipa técnica sobre a necessidade de equilibrar a utilização de um jogador veterano, mesmo um da sua estatura, com as exigências de um calendário competitivo em várias frentes. Ao poupar Ronaldo de viagens longas e jogos de menor exigência teórica, Jorge Jesus procura garantir que o avançado esteja na sua melhor forma física e mental para os confrontos decisivos do campeonato saudita e da Taça, onde a sua influência é considerada vital. Esta gestão planeada é um testemunho da importância de Ronaldo para o projeto do Al Nassr, focando-se não apenas nos resultados imediatos, mas na sustentabilidade do seu desempenho ao longo de toda a época.