As suas declarações sublinham o desafio que a formação enfrenta para criar jogadores do calibre do internacional português.

Numa reflexão sobre a formação de jovens talentos na Academia do Sporting, o treinador Rui Borges afirmou: «Não vão sair daqui, de repente, dez Cristianos Ronaldos». Esta declaração, mencionada em dois artigos, usa Ronaldo não como notícia, mas como um símbolo de um patamar de excelência quase inatingível. A menção serve para gerir as expectativas em torno dos jovens que emergem da formação leonina, lembrando que, apesar da qualidade da academia, a criação de um jogador com o impacto e o talento de Ronaldo é um fenómeno raro. Borges elogia o trabalho desenvolvido em Alcochete e a qualidade dos jovens que chegam à equipa principal, mas a sua referência a Ronaldo contextualiza a dimensão do desafio.

Implica que o sucesso não deve ser medido pela capacidade de replicar um talento geracional, mas sim pelo desenvolvimento consistente de jogadores de alto nível. A frase ecoa um sentimento comum no futebol português: a "sombra" de figuras como Ronaldo cria uma fasquia de comparação extremamente elevada para as novas gerações, sendo um lembrete constante da singularidade que estes atletas representam.