A revelação, feita numa entrevista emotiva, expõe o lado mais pessoal do atleta e o impacto da fama na sua vida privada.
Durante a segunda parte da sua entrevista com o jornalista Piers Morgan, Cristiano Ronaldo explicou que a sua decisão de não comparecer nas cerimónias fúnebres de Diogo Jota foi motivada pelo desejo de evitar transformar um momento de luto num espetáculo mediático. "Onde quer que vá, é um circo", afirmou o avançado, sublinhando que a sua presença desviaria as atenções do propósito solene da ocasião, algo que considerou desrespeitoso para com a família enlutada.
A sua reação à notícia do falecimento foi de profunda consternação, como descreveu: "Não acreditei quando enviaram mensagem.
Chorei muito, foi um momento muito difícil".
Esta justificação revela o pesado fardo da sua fama, que o impede de participar em eventos privados sem que estes se tornem públicos.
O jogador acrescentou ainda um detalhe pessoal, mencionando que não vai a um cemitério desde a morte do seu pai, em 2005, precisamente para evitar o mesmo tipo de atenção indesejada. A sua ausência, portanto, não foi um ato de indiferença, mas sim uma tentativa de proteger a privacidade e a dignidade de um momento de dor, tanto para si como para os outros envolvidos. A situação ilustra o conflito permanente entre a sua figura pública e a necessidade de viver o luto de forma íntima, longe dos holofotes.













