O capitão da Seleção Nacional confessou ter chorado muito com a notícia, descrevendo-a como um "momento muito difícil".

O avançado português quebrou o silêncio sobre um tema que gerou especulação, justificando a sua decisão de não comparecer às cerimónias fúnebres com o impacto da sua presença pública.

"Não acreditei quando enviaram mensagem.

Chorei muito", confessou Ronaldo, revelando a profundidade da sua dor.

A sua principal razão para não ter ido foi a consciência do seu estatuto de celebridade: "Onde quer que vá, é um circo". Com esta afirmação, Ronaldo sugeriu que a sua presença poderia desviar as atenções do luto da família e transformar um momento solene num evento mediático, algo que preferiu evitar por respeito. A sua vulnerabilidade foi ainda mais exposta quando recordou que não visita um cemitério desde a morte do seu pai, em 2005, um facto que ilustra a sua forma pessoal e reservada de lidar com a perda. Esta partilha oferece uma perspetiva rara sobre os desafios emocionais enfrentados por uma figura de dimensão global, que tem de ponderar constantemente o impacto da sua fama, mesmo nos momentos mais íntimos e dolorosos da vida.