Este cartão vermelho direto, por uma cotovelada num adversário, marca um momento inédito e negativo na longa carreira do capitão ao serviço da Seleção Nacional.

A expulsão ocorreu aos 61 minutos do jogo em Dublin, que Portugal perdeu por 2-0, complicando o apuramento direto para o Mundial de 2026.

O lance envolveu uma cotovelada nas costas do defesa irlandês Dara O’Shea.

O árbitro da partida, Glenn Nyberg, exibiu inicialmente o cartão amarelo, mas, após ser alertado e rever as imagens no videoárbitro (VAR), alterou a sua decisão para um cartão vermelho direto.

A consequência imediata foi a suspensão automática para o jogo seguinte da fase de qualificação, contra a Arménia, no Estádio do Dragão. Em comunicado, a Federação Portuguesa de Futebol confirmou que, devido à suspensão, o capitão foi dispensado dos trabalhos da Seleção, não tendo regressado a Portugal com o resto da comitiva. Este incidente não só adiou a qualificação da equipa das quinas, que agora depende do último jogo, como também manchou o registo disciplinar exemplar de Ronaldo, que nunca tinha sido expulso em mais de duas centenas de jogos por Portugal. A frustração do jogador foi evidente no momento da expulsão, refletindo a exibição aquém do esperado por parte da equipa nacional e a tensão de um jogo crucial que correu de forma adversa.