Martínez contextualizou o comportamento do jogador, sublinhando a sua competitividade e a intensidade da marcação a que foi sujeito durante o jogo.
Após a derrota em Dublin, o técnico espanhol contestou a severidade do cartão vermelho, argumentando que não existiu violência no gesto de Ronaldo. «Não há violência, tenta afastar.
Teve azar...», afirmou Martínez, sugerindo que o lance pareceu mais grave nas imagens do que na realidade. O selecionador explicou que a frustração do avançado «nasce da sua enorme competitividade e vontade de vencer» e que é difícil para um ponta de lança lidar com marcações muito físicas dentro da área. Martínez insinuou ainda que houve uma tentativa por parte da equipa irlandesa de condicionar o árbitro e criticou o «dramatismo do adversário envolvido no lance». O treinador reforçou o apoio ao seu capitão, expressando o desejo da equipa de vencer o próximo jogo por ele.
Questionado sobre o eventual impacto da menor competitividade da liga saudita no rendimento de Ronaldo, Martínez foi perentório, lembrando que, desde a sua transferência para a Arábia Saudita, o avançado já marcou 25 golos em 29 jogos pela Seleção, números que, segundo o técnico, «falam por si».
A defesa de Martínez procurou, assim, proteger o jogador e enquadrar o incidente num contexto de alta tensão competitiva, reforçando a união do grupo em torno do seu líder.














