Publicações de vários países analisaram o cartão vermelho, utilizando termos como "ansiedade", "papelão" e "autodestruição" para descrever o incidente e o desempenho de Portugal.

A derrota por 2-0 frente à Irlanda e, em particular, a expulsão de Ronaldo, foram os temas centrais das análises desportivas internacionais.

A imagem do capitão a receber o cartão vermelho após uma cotovelada num adversário correu o mundo, gerando debate sobre a sua conduta e o estado emocional da equipa portuguesa, que adiava o apuramento para o Mundial.

Os jornais e portais desportivos estrangeiros focaram-se na figura de Ronaldo como o epicentro da "autodestruição" de Portugal em Dublin, sublinhando o contraste entre o seu estatuto de lenda e um ato de frustração que prejudicou a equipa num momento crucial. A imprensa descreveu o gesto como um "papelão", um termo que evidencia uma performance embaraçosa ou desastrosa, e associou o desaire a um "Mundial de dor", sugerindo que o caminho para a qualificação se tornou mais difícil e penoso. A cobertura mediática global não só registou o facto inédito da expulsão, mas também interpretou-o como um sintoma da pressão e da ansiedade que recaíam sobre a Seleção Nacional para garantir a qualificação, com o seu líder a ceder a essa mesma pressão de forma invulgar.