O primeiro foca-se no ambiente hostil que antecedeu o jogo, potenciado pelas declarações do selecionador irlandês, Heimir Hallgrímsson, que acusou Ronaldo de influenciar a arbitragem no encontro anterior.

A federação considera que estas palavras criaram um clima adverso.

O segundo argumento centra-se na natureza do lance, defendendo que a ação de Ronaldo foi uma reação à frustração por ser agarrado repetidamente e não uma agressão violenta. Roberto Martínez corroborou esta visão, afirmando: "Não é uma ação violenta, não é vermelho por violência".

Por fim, a FPF destaca o registo disciplinar exemplar do capitão, sublinhando que esta foi a sua primeira expulsão em mais de duas décadas e 225 jogos pela Seleção.

A expectativa da federação é que estes argumentos convençam a FIFA a aplicar apenas a sanção mínima de um jogo de suspensão, já cumprido contra a Arménia, evitando assim que o jogador falhe partidas da fase final do Mundial. A gravidade da situação levou a um debate sobre a justiça de um castigo mais pesado, com um analista a comentar: "Não me parece que a gravidade do lance justifique mais do que um jogo de castigo".