Martínez enquadrou a reação do capitão como um ato de frustração e paixão, e não como uma agressão violenta, reforçando a sua confiança no jogador.

Em várias declarações após o jogo, o técnico espanhol foi consistente na sua análise do incidente.

Martínez sublinhou que a reação de Ronaldo surgiu da sua "muita paixão" e da "frustração" por não conseguir ajudar a equipa num momento adverso, bem como da marcação física intensa a que foi sujeito. O selecionador contestou a interpretação do árbitro, afirmando que "não é uma ação violenta, não é vermelho por violência", e sugeriu que o adversário exagerou a reação para condicionar a decisão. "Teve azar...", comentou Martínez, insinuando que as imagens parecem mais graves do que o lance foi na realidade.

Além de defender o capitão, o treinador também se mostrou agastado com o foco excessivo na ausência de Ronaldo para o jogo seguinte, considerando algumas perguntas "uma falta de respeito para o Cristiano".

Esta defesa pública não só visa proteger a imagem do seu jogador mais influente, mas também reforçar a coesão do grupo e a autoridade do selecionador perante uma situação de crise.

A sua posição alinha-se com a estratégia da FPF de apresentar uma defesa robusta junto da FIFA para minimizar o castigo.