Na conferência de imprensa antes do jogo decisivo em Dublin, Cristiano Ronaldo antecipou uma "batalha" contra a República da Irlanda e mostrou-se preparado para um ambiente hostil. O capitão afirmou mesmo que esperava ser assobiado, vendo isso como uma fonte de motivação para si e uma forma de retirar pressão dos colegas mais jovens. As declarações de Ronaldo revelaram a sua consciência do clima tenso que rodearia a partida, em parte devido às provocações do selecionador irlandês, Heimir Hallgrímsson, que o acusara de condicionar a arbitragem no jogo anterior. Em vez de se retrair, o capitão português abraçou a pressão: "Obviamente que o estádio vai assobiar-me.
Espero bem que o faça", afirmou, explicando que essa animosidade o motiva.
Esta mentalidade reflete a sua conhecida capacidade de transformar ambientes adversos em combustível para a sua performance.
Além disso, Ronaldo aproveitou a ocasião para reforçar a união do grupo e a importância do objetivo coletivo, garantindo que "não há ninguém indiscutível na seleção" e que a vitória era o único foco. Deu o mote para o que esperava ser a noite da qualificação, declarando: "A nossa vitória garante o apuramento para o Mundial.
Estamos preparados".
As suas palavras, vistas em retrospetiva, ganham um contorno irónico, dado o desfecho do jogo e a sua expulsão, mas demonstram a sua mentalidade de líder e a forma como se preparava para o que viria a ser uma noite de enorme frustração.
Em resumoAntes do jogo com a Irlanda, Cristiano Ronaldo antecipou um ambiente hostil e declarou que os assobios o motivariam, assumindo um papel de para-raios para a equipa. As suas palavras definiram o tom para uma partida tensa que, ironicamente, terminou com a sua expulsão.