Na era de Roberto Martínez, a ausência de Ronaldo tem sido rara, mas os registos mostram uma dependência que a equipa terá de superar. A ausência forçada de Ronaldo no jogo que poderia selar o apuramento direto para o Mundial 2026 colocou o foco na capacidade ofensiva da equipa sem a sua principal referência.

Durante a era de Roberto Martínez, Portugal só tinha conhecido uma derrota, precisamente num dos poucos jogos em que o capitão não participou.

Esta estatística alimenta o debate sobre a "Ronaldo-dependência".

A questão que se coloca é como a equipa se adaptará taticamente, com jogadores como Gonçalo Ramos a terem a oportunidade de assumir maior protagonismo no centro do ataque.

Roberto Martínez, embora defendendo o seu capitão, terá de encontrar soluções para manter a eficácia ofensiva.

O selecionador da Arménia desvalorizou a ausência, notando a qualidade geral do plantel português, mas a pressão recai sobre os outros avançados para provarem que a seleção pode ser igualmente perigosa. Este jogo contra a Arménia serviu, assim, como um teste crucial não só para garantir a qualificação, mas também para avaliar a profundidade do ataque português e a sua capacidade de responder em momentos de alta pressão sem o seu líder histórico.