O incidente gerou uma onda de debate e preocupação sobre as suas consequências disciplinares para o futuro do capitão na seleção.
A expulsão ocorreu aos 61 minutos do jogo em Dublin, após uma agressão a Dara O'Shea.
O árbitro Glenn Nyberg mostrou inicialmente o cartão amarelo, mas, após ser alertado pelo VAR, reverteu a decisão para vermelho direto.
A ação foi descrita como uma “cotovelada nas costas” do adversário.
O selecionador Roberto Martínez defendeu o jogador, atribuindo a sua reação à “frustração e paixão” e argumentando que “não é uma ação violenta”.
Segundo Martínez, a reação de Ronaldo surgiu da sua enorme competitividade e do facto de ter sido alvo de marcação intensa.
Já o selecionador irlandês, Heimir Hallgrímsson, revelou que, após o lance, Ronaldo lhe perguntou se “estava feliz com a expulsão dele”.
O colega de equipa Bruno Fernandes comentou que Ronaldo “cometeu um erro” e que a sua ausência seria sentida.
A consequência imediata foi a suspensão para o jogo decisivo contra a Arménia, que Portugal venceu por 9-1.
A imprensa internacional destacou o momento, com alguns a descreverem o ato como um “papelão”.
A maior preocupação reside na possibilidade de uma suspensão mais longa, que, segundo os regulamentos, poderia chegar a três jogos.
Caso a sanção ultrapasse um jogo, e com Portugal apurado, Ronaldo arrisca-se a falhar partidas da fase final do Mundial de 2026, o que motivou uma ação da Federação Portuguesa de Futebol para mitigar o castigo.














