A ação da FPF visa limitar o castigo do capitão a apenas um jogo de suspensão. A defesa da FPF, que contou com o envolvimento direto do presidente Pedro Proença, assenta em três argumentos principais.
O primeiro foca-se no “ambiente hostil” que antecedeu o jogo, alegadamente fomentado pelas declarações do selecionador irlandês, Heimir Hallgrímsson, que acusou Ronaldo de influenciar a arbitragem no encontro anterior.
O segundo argumento analisa o próprio lance da expulsão, defendendo que a reação de Ronaldo, embora errada, resultou da frustração por ter sido “agarrado repetidamente” e não constituiu uma “ação violenta”.
O selecionador Roberto Martínez corroborou esta visão, afirmando que “não é vermelho por violência”.
O terceiro ponto sublinha o registo disciplinar exemplar do jogador, destacando que esta foi a sua primeira expulsão em mais de 200 jogos pela seleção ao longo de duas décadas, o que demonstra um comportamento irrepreensível. A FPF foi informada pela FIFA da abertura de um processo disciplinar e teme que, sem uma intervenção, o castigo possa ser superior a um jogo, o que, com a qualificação garantida, implicaria que Ronaldo falhasse jogos na fase final do Mundial. A federação acredita que estes argumentos são suficientes para que a FIFA aplique apenas a sanção mínima.














