A exibição reacendeu o debate público sobre a influência e a dependência da equipa em relação ao seu capitão.
O resultado repetiu um feito de setembro de 2023, quando Portugal venceu o Luxemburgo por 9-0, também sem a presença de Ronaldo, o que levou a imprensa a questionar se existe nexo de causalidade entre a sua ausência e a “perfeição” exibicional da equipa.
O selecionador Roberto Martínez procurou desvalorizar a questão, afirmando: “Uma coisa é o debate popular, outra a competitividade no balneário”.
Martínez insistiu que a equipa é mais forte com os seus melhores jogadores, incluindo Ronaldo, mas que o futebol exige soluções alternativas. “Somos melhores com Cristiano, com Nuno Mendes ou Pedro Neto”, sublinhou.
Bruno Fernandes, uma das figuras do jogo com um hat-trick, também abordou o tema, explicando que o rendimento da equipa não depende de um só nome: “Ele traz coisas que outros não trazem. E outros trazem coisas que ele não traz.” A imprensa internacional repercutiu a exibição, com títulos como “Portugal é muito mais que Ronaldo”. A performance coletiva, com Gonçalo Ramos a marcar e João Neves a juntar-se a Bruno Fernandes nos hat-tricks, reforçou a ideia de que a equipa pode jogar de forma mais fluida e com responsabilidades mais distribuídas sem a sua principal referência em campo.














