O incidente, que ocorreu aos 61 minutos após uma agressão a Dara O’Shea, levou à sua dispensa dos trabalhos da seleção e motivou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a preparar uma defesa junto da FIFA. A FPF teme que o castigo possa ser de três jogos, o que arriscaria a sua participação no arranque do Mundial 2026, e, por isso, apresentou uma exposição formal com três argumentos centrais.
Primeiro, o ambiente hostil alegadamente criado pelo selecionador irlandês, que acusou Ronaldo de influenciar a arbitragem.
Segundo, a natureza do lance, que a FPF e o selecionador Roberto Martínez defendem não ter sido uma "ação violenta", mas sim uma reação de "frustração e paixão" a provocações. Martínez sublinhou que as imagens parecem "mais graves do que aquilo que realmente aconteceu".
Por último, o registo disciplinar exemplar do capitão ao longo de duas décadas.
Bruno Fernandes, por sua vez, teve uma visão mais crítica, afirmando que Ronaldo "cometeu um erro".
Após a expulsão, o selecionador irlandês revelou que Ronaldo lhe perguntou se "estava feliz com a expulsão dele".
A FPF espera que estes argumentos limitem a suspensão ao jogo único já cumprido.














