A visita ocorreu num contexto de diplomacia entre os EUA e a Arábia Saudita, país onde o futebolista atua. A visita de Ronaldo a Washington coincidiu com a receção oficial ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, que lidera o fundo soberano proprietário do Al Nassr, clube do jogador português.

O encontro surge dias após Portugal garantir a qualificação para o Mundial de 2026, que será coorganizado pelos Estados Unidos, e materializa um desejo que o próprio Ronaldo já tinha manifestado publicamente numa entrevista a Piers Morgan, na qual elogiou a determinação de Trump.

Durante a visita, o Presidente norte-americano agradeceu a presença do jogador, afirmando que, por causa do encontro, o seu filho passou a respeitá-lo mais.

O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, também comentou o evento, recordando uma conversa anterior com Trump sobre a fama de Ronaldo.

Nas redes sociais, Cristiano Ronaldo agradeceu o convite e a forma calorosa como foi recebido, juntamente com Georgina Rodríguez, sublinhando a sua vontade de contribuir para um futuro melhor: “Estou pronto para fazer a minha parte, inspirando as novas gerações a construir um futuro marcado pela coragem, pela responsabilidade e pela paz duradoura.” O selecionador nacional, Roberto Martínez, considerou a visita uma “boa notícia”, afirmando que Ronaldo “representa o povo português, esteja onde estiver”.

O encontro solidifica o estatuto de Ronaldo como um ícone global, cuja influência transcende o desporto, envolvendo-o em cenários de alta diplomacia.