A ação da FPF visa mitigar as consequências do cartão vermelho direto visto pelo capitão, que o afastou do jogo decisivo contra a Arménia.

A FIFA abriu um processo disciplinar após a expulsão, e a FPF, liderada por Pedro Proença, respondeu com um documento que se baseia em três argumentos principais para atenuar a sanção.

Primeiro, a federação alega que o ambiente em Dublin era hostil para o jogador, potenciado por declarações do selecionador irlandês, Heimir Hallgrímsson, que antes do jogo acusou Ronaldo de influenciar a arbitragem. Em segundo lugar, a FPF contextualiza o lance da expulsão, defendendo que a reação de Ronaldo, ao atingir Dara O’Shea com o braço, foi um ato de frustração por ter sido agarrado repetidamente durante a partida. Por fim, a defesa sublinha o registo disciplinar exemplar do capitão, destacando que esta foi a sua primeira expulsão em mais de 200 jogos pela Seleção Nacional, um facto que, segundo a FPF, demonstra um comportamento irrepreensível ao longo de duas décadas. O objetivo é que a FIFA aplique a sanção mínima de um jogo de suspensão, já cumprido contra a Arménia.

Caso o castigo seja mais severo, Ronaldo arrisca falhar os jogos inaugurais do Mundial de 2026.