A polémica surgiu quando a página oficial do Mundial publicou uma montagem com 42 futebolistas representantes das seleções já apuradas para o torneio. A omissão do capitão da seleção portuguesa, uma das figuras mais reconhecidas do desporto a nível mundial, foi imediatamente notada e criticada por milhares de utilizadores nas redes sociais.

A reação foi tão intensa que a publicação foi descrita como tendo gerado “revolta online”.

Perante a avalanche de comentários negativos, a organização optou por apagar a imagem, numa tentativa de conter os danos.

Este episódio ilustra não apenas a popularidade massiva de Cristiano Ronaldo, mas também a vigilância e a paixão dos seus seguidores, que esperam que o seu estatuto seja sempre reconhecido em materiais promocionais de grande visibilidade.

A decisão da FIFA de recuar demonstra a influência que a opinião pública digital pode exercer sobre grandes organizações desportivas, forçando-as a reconsiderar as suas estratégias de comunicação para evitar alienar uma parte significativa da sua audiência. A situação evidencia que, para muitos, a imagem de um Campeonato do Mundo sem a presença de Cristiano Ronaldo é, no mínimo, incompleta.