A declaração utiliza o capitão português como a derradeira referência de escrutínio mediático no futebol.

Numa reflexão sobre a sua temporada em Itália, da qual confessou não ter “grande saudade”, o lateral do Flamengo abordou a pressão e o mediatismo que sentiu.

A sua afirmação, embora hiperbólica, serve para ilustrar o nível de escrutínio a que se sentiu sujeito.

Ao invocar o nome de Cristiano Ronaldo, Emerson Royal não está a comparar os seus feitos desportivos, mas sim a usar o jogador português como a unidade de medida máxima para a atenção da imprensa e do público. A escolha desta comparação é significativa, pois demonstra que, no imaginário coletivo dos jogadores de futebol, Cristiano Ronaldo representa o pináculo da fama e da exposição mediática. A declaração, por conseguinte, funciona como um testemunho indireto do estatuto único de Ronaldo, cujo nome se tornou sinónimo de um nível de atenção global que transcende o de qualquer outro atleta. Embora a notícia se centre na experiência pessoal de Emerson Royal, a menção a Ronaldo contextualiza essa experiência numa escala universalmente compreendida no mundo do futebol.