Em declarações à Sky Sports, o técnico espanhol abordou o debate recorrente sobre o papel de Ronaldo, apontando uma certa contradição nas críticas: "Quando ganhamos e o Cristiano marca... dizem que dependemos demasiado dele. Quando ele não marca, é como é que vão ganhar?".
Para Martínez, a justificação é simples e baseada em dados: "Ele joga porque marcou 25 golos nos últimos 30 jogos".
O selecionador destacou também a evolução tática do jogador, que deixou de ser o extremo veloz para se tornar "uma referência central na área, um finalizador".
No entanto, o maior elogio foi dirigido à sua mentalidade, que considera ser o fator determinante da sua longevidade.
"Sempre acreditei que era o corpo que reformava o jogador. Mas, pelo que vi do Cristiano, estou convencido de que é o cérebro que reforma o futebolista", afirmou. Esta defesa pública por parte do líder da equipa técnica solidifica o estatuto de Ronaldo no seio do grupo, não como uma figura do passado, mas como um ativo presente e essencial, cujo valor se mede em golos, experiência e, acima de tudo, numa atitude que serve de exemplo.













