A sua notoriedade é reconhecida como um ativo estratégico para a projeção internacional do país, transcendendo a esfera desportiva.

Durante a receção à seleção de sub-17, o Presidente da República afirmou de forma categórica: "Cristiano Ronaldo não há chefe de Estado, chefe de governo, quem quer que seja que não fale nele", ilustrando o alcance universal do seu nome. De forma complementar, o ministro da Economia revelou que, durante contactos na Arábia Saudita, percebeu que o jogador "é quase considerado um saudita", o que facilita a promoção de Portugal naquela região. A relevância destas declarações reside no reconhecimento oficial do estatuto de Ronaldo como um instrumento de "soft power" para a nação.

A sua marca pessoal converte-se em capital para a marca "Portugal", abrindo portas para relações diplomáticas e económicas e fortalecendo a imagem do país no cenário mundial.

Esta perceção governamental demonstra que a sua carreira e o seu legado são vistos não apenas como uma conquista individual, mas como um património nacional que gera dividendos em múltiplas áreas, desde o turismo à diplomacia, provando que o seu nome funciona como uma moeda de troca valiosa para Portugal.