A sua intervenção no final de uma emissão especial apelou à empatia do público perante as decisões da jovem, que terminou um noivado de quatro anos para se envolver com outro concorrente, Fábio. A defesa de Cristina Ferreira materializou-se num discurso onde pediu que não se julgassem as ações de Liliana, sublinhando que “ninguém sentiu o que Liliana sentiu”. A apresentadora expressou um “muito receio do dia em que ela sair daquela casa”, criticando a dureza dos comentários online e afirmando que “é muito feio que, por muito que não se entendam as decisões dela, se digam coisas ainda mais feias do que aquilo que ela fez”. Para Ferreira, a decisão de não seguir a própria felicidade seria mais condenável do que uma eventual traição. Esta posição foi reforçada no programa 'Dois às 10', onde, de forma empática, declarou que Liliana “não cometeu um crime” e que não deveria ser “crucificada”.

A apresentadora argumentou que, apesar de se poder discordar das escolhas da concorrente, a intensidade das críticas era desproporcional.

A sua intervenção visou humanizar Liliana, uma jovem de 24 anos, perante uma avalanche de ódio nas redes sociais, contextualizando as suas ações dentro da pressão de um reality show. No entanto, esta tomada de posição foi vista por muitos como uma tentativa de proteger o formato televisivo e a sua narrativa, desencadeando uma onda de críticas que questionaram a imparcialidade da apresentadora e a ética da produção do programa.