A partilha de pormenores, como a importância da cozinha enquanto “centro da casa” na sua família, permite ao público aceder a uma faceta mais íntima e nostálgica de Cristina Ferreira, contrastando com a sua imagem pública de empresária e figura mediática.

Este projeto é descrito como um “sonho antigo”, profundamente ligado às memórias dos seus avós, que viveram na casa até falecerem, deixando-a depois “sem ninguém.

Só memórias”.

Ao afirmar “Eu nasci aqui”, a apresentadora estabelece uma forte ligação emocional com o espaço, transformando a obra num ato de homenagem às suas origens.

O envolvimento do seu namorado, João Monteiro, no projeto é também um elemento noticiado, acrescentando uma dimensão de futuro e de construção conjunta a um projeto que se ancora no passado. A decisão de partilhar este processo com o público funciona como uma estratégia de comunicação que humaniza a sua imagem, conectando-se com a audiência através de valores universais como a família, a saudade e o regresso às raízes.

O projeto torna-se, assim, mais do que uma simples obra: é uma narrativa sobre identidade e legado.