A reação de Cristina Ferreira, apresentadora do formato, tornou-se um ponto focal da discussão, levando-a a justificar a sanção e a abordar a influência das redes sociais nas decisões do programa. A polémica em torno da sanção aplicada ao concorrente Bruno Simão no 'Secret Story' dominou a atualidade mediática, colocando Cristina Ferreira, enquanto apresentadora e figura central da TVI, no epicentro de uma vaga de críticas. O incidente, no qual Bruno Simão agarrou Marisa Susana durante uma discussão sobre um pacote de farinha, foi amplamente visto como um ato de agressividade, levando a pedidos de expulsão por parte do público, especialmente em comparação com a expulsão de outra concorrente, Vera, por um ato violento na semana anterior.

A produção, contudo, optou por uma sanção mais branda: uma nomeação direta, comunicada num programa especial conduzido por Cristina Ferreira.

A reação da apresentadora foi multifacetada e gerou ainda mais debate.

No programa 'Dois às 10', Cristina Ferreira defendeu a decisão, sublinhando que esta foi tomada "em equipa" e que o ato de Bruno não podia ser "considerado violência". Esta posição foi recebida com indignação por uma parte significativa do público e por comentadores, incluindo o seu cunhado, Francisco Monteiro, que defendeu a expulsão.

A controvérsia escalou a tal ponto que foram reportadas queixas à ERC, ao Ministério Público e até à detentora internacional do formato.

Em resposta à pressão pública, Cristina Ferreira adotou uma postura firme, enviando um "recadinho" aos fãs do programa, afirmando categoricamente que "as redes sociais não mandam na produção".

Esta declaração foi interpretada como uma tentativa de reafirmar a autoridade da equipa de produção perante a crescente influência da opinião pública digital, mas também alimentou acusações de incoerência e tratamento desigual entre concorrentes. O caso expõe a complexa gestão de crises em reality shows, onde a perceção de justiça e a coerência das regras são constantemente escrutinadas pelo público.