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Local July 25, 2025

Morte de idoso em Bragança após longa espera por socorro gera inquérito

A morte de um homem de 86 anos em Bragança, após esperar mais de uma hora e vinte minutos por assistência médica, está a ser investigada pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS). O caso levanta sérias questões sobre a capacidade de resposta do INEM, especialmente porque a vítima residia a apenas dois quilómetros da base da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).

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O idoso, vítima de um enfarte agudo do miocárdio, morava a apenas dois quilómetros da sede da VMER de Bragança. Apesar da proximidade, o socorro demorou a chegar. O relatório da IGAS concluiu que o primeiro contacto para o 112 foi feito às 15:45, mas as manobras de suporte básico de vida só se iniciaram às 17:08. A VMER, uma vez ativada, demorou apenas cinco minutos a chegar ao local. O tempo total decorrido entre o primeiro pedido de ajuda e a chegada de meios diferenciados foi de aproximadamente uma hora e vinte minutos. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou que, apesar das conclusões do relatório, entende não haver nexo de causalidade entre a morte do homem e a greve do INEM que decorria na altura. A situação gerou indignação e motivou a abertura de um inquérito pela IGAS para apurar responsabilidades na demora da assistência, que poderá ter sido fatal para o utente.

ai briefingEm resumo
O caso do idoso que faleceu em Bragança expõe falhas críticas no sistema de emergência médica, com a longa espera por socorro a gerar um inquérito da IGAS e um debate público sobre a responsabilidade do Estado, apesar da posição do Ministério da Saúde em desassociar o desfecho da greve do INEM.

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