O idoso, vítima de um enfarte agudo do miocárdio, morava a apenas dois quilómetros da sede da VMER de Bragança. Apesar da proximidade, o socorro demorou a chegar. O relatório da IGAS concluiu que o primeiro contacto para o 112 foi feito às 15:45, mas as manobras de suporte básico de vida só se iniciaram às 17:08. A VMER, uma vez ativada, demorou apenas cinco minutos a chegar ao local. O tempo total decorrido entre o primeiro pedido de ajuda e a chegada de meios diferenciados foi de aproximadamente uma hora e vinte minutos. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou que, apesar das conclusões do relatório, entende não haver nexo de causalidade entre a morte do homem e a greve do INEM que decorria na altura. A situação gerou indignação e motivou a abertura de um inquérito pela IGAS para apurar responsabilidades na demora da assistência, que poderá ter sido fatal para o utente.

Homem que morreu à espera de socorro em Bragança morava a 2km da VMER. Esteve quase uma hora e meia à espera