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Local August 5, 2025

Faleceu Francisco Guerreiro, Guardião do Património Molinológico do Algarve

Francisco Augusto Silva Guerreiro, reconhecido como o guardião da Azenha da Mesquita e um dos maiores defensores do património molinológico de São Brás de Alportel, faleceu aos 87 anos. A sua morte representa uma perda significativa para a preservação da memória e da cultura tradicional algarvia.

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Natural de Alte, Francisco Guerreiro começou a trabalhar como moleiro aos 15 anos, seguindo a profissão do pai.

Fixou-se em São Brás de Alportel aos 17 anos, onde trabalhou em vários moinhos, destacando-se na emblemática Azenha da Mesquita, adquirida pela sua família em 1958. Mesmo depois de se fixar em Faro, nunca se desligou da azenha, mantendo viva uma tradição quase esquecida e partilhando o seu vasto conhecimento com inúmeros visitantes, em especial com os alunos das escolas do concelho. Graças à sua colaboração, o Município de São Brás de Alportel conseguiu requalificar a Azenha da Mesquita, transformando-a num espaço de memória viva e num testemunho da arqueologia industrial local. Em março de 2025, a autarquia reconheceu o seu percurso com a atribuição de um Voto de Louvor.

O município expressou o seu profundo pesar, prestando-lhe uma sentida homenagem póstuma e sublinhando a gratidão por tudo o que fez pela preservação da memória coletiva e do património etnográfico local.

ai briefingEm resumo
A morte de Francisco Guerreiro, aos 87 anos, representa a perda de um símbolo da memória cultural de São Brás de Alportel, cujo trabalho incansável na preservação do património molinológico deixou um legado duradouro na região.

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