Mesmo após se ter mudado para Faro, nunca abandonou a azenha, regressando frequentemente para manter viva a tradição e partilhar o seu saber com visitantes, especialmente com os alunos das escolas locais.

A sua colaboração com o Município de São Brás de Alportel foi fundamental para a requalificação da Azenha da Mesquita, transformando-a num espaço de memória e num testemunho da arqueologia industrial da região.

O seu empenho e dedicação foram reconhecidos pela autarquia, que em março deste ano lhe atribuiu um Voto de Louvor pelo seu notável percurso. O Município expressou publicamente o seu profundo pesar pelo falecimento, prestando uma sentida homenagem póstuma e sublinhando a “profunda gratidão de São Brás de Alportel por tudo quanto Francisco Guerreiro fez em prol da preservação da memória coletiva e do património etnográfico local”.