A sua morte inesperada gerou uma onda de consternação e inúmeras homenagens que recordam o seu legado como um dos defesas mais emblemáticos do país.
A morte súbita de Jorge Costa, aos 53 anos, abalou profundamente o panorama desportivo nacional, unindo adeptos, clubes rivais e figuras proeminentes do futebol numa sentida homenagem.
Conhecido como "O Bicho", a sua carreira ficou indelevelmente ligada ao FC Porto, clube que representou como jogador e, mais recentemente, como diretor para o futebol profissional.
A sua liderança em campo, marcada por uma entrega e garra inabaláveis, valeu-lhe o estatuto de capitão e ídolo, sendo uma figura central na conquista de inúmeros títulos, incluindo a Liga dos Campeões em 2004.
As cerimónias fúnebres refletiram a sua importância, com um velório público no Estádio do Dragão, que permitiu a milhares de adeptos prestar uma última homenagem.
O funeral, realizado na Igreja de Cristo Rei, no Porto, contou com a presença de personalidades como Sérgio Conceição, Maniche, Fernando Santos e José Mourinho, que destacaram não só o seu valor como atleta, mas também o seu caráter e amizade. As reações à sua partida foram transversais, com o antigo rival do Benfica a recordá-lo como uma "inspiração" e Sérgio Conceição a partilhar uma mensagem emotiva sobre a perda de "um amigo de uma vida". A sua morte representa a perda de um símbolo de uma geração dourada do futebol português e deixa um vazio na estrutura do FC Porto e no coração dos adeptos, que aplaudiram a passagem do cortejo fúnebre, num último adeus ao eterno capitão.